Papo Lendário #49 — Os Diversos -ismos das Mitologias

O Papo Lendario retorna das férias e nessa edição, Leonardo, Juliano Yamada (Multiverso DC), Felipe Nunes (Cidade Gamer), Jessy, e Pablo de Assis (nerdexpress, metacast) conversam sobre os diversos tipos de religiões e mitologias

Veja os tipos de panteísmo.

Aprenda a diferença entre animismo, politeismo e monoteismo.

Saiba qual a diferença entre Henoteismo e Politeismo Monolatrico.

Conheça as religiões ateístas.

Ouça sobre a origem das três grandes religiões monoteísmo.

Imagem do Apateismo

Musica Final: Losing My Religion – REM

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Padrim do Mitografias

22 comentários em “Papo Lendário #49 — Os Diversos -ismos das Mitologias”

  1. Deixarei um comentário não à respeito do conteúdo, mas, sim, da técnica: Ouvindo esse programa recente e outras antigos, às vezes me pego um pouco cansado, pois acho que falta um pouco mais de dinâmica na edição. Algo que dê mais ritmo ao programa, para torná-lo ainda mais atrativo.

  2. Gostei deste sobre “ismos”.

    E sobre os partidos soviéticos: o que eu me lembro é uma piada sobre os trotskistas: se vc jogar um tijolo e um trotskista contra a parede, o que se dividir em mais pedaços é o trotskista…

    E o Brianismos também teve divisões desde o seu surgimento: os seguidores da sandália e os cabacenos… 😛

  3. Ótimo episódio, essa discussão sempre aparece em qualquer roda de conversas sobre religião. Não sei se já teve um papo lendário sobre Gnosticismo e Agnosticismo. Se não seria legal colocar mais esse conceito.
    Adorei o Conceito de Religião como Religere Apresentado, bem parecido com conceito do que é sagrado, ou a sacralização das coisas. Falta cada vez mais isso nessa sociedade que só sacraliza o Ego. Em vista do que foi apresentado eu creio que sigo ideais Panteístas, já que creio que existe uma força condutora, ou uma ordem vigente que permeia tudo e todos, e também sou Ateísta ao passo que não acho que essa força tenha alguma consciência forma ou vontade. Por último, adorei a explicação da diferença entre A crença que podemos explicar e a fé que não carece de explicação que está além da nossa explicação. Parabéns Pessoal!

  4. Voltaram com um episódio MUITO legal!

    Única coisa que reclamo desse episódio foi a qualidade do áudio. Não do áudio em si na verdade, mas dos cliques e barulhinhos incessantes que passaram a acontecer em determinado momento do programa. Atrapalhou um pouco escutar o que diziam.

  5. Episódio bom, mas acho que os temas ficaram muito espalhados pelo cast, até porque eram muitos conceitos, me perdi um pouco, acabei escutando duas vezes. O aúdio dessa vez não estava nos seus melhores dias.
    Tirando isso valeu pelo retorno.

  6. Cada vez mais me impressiono com o podcast de vocês, adorei esse episódio. Muito bom. Só ficou meio perdido as explicações sobre a diferença entre animismo e panteísmo. Não entendi bem essa diferença, e achei que a parte sobre politeísmo foi rápida demais… Mas em si foi muito bom, e agora acho que sobre aquilo que acredito, esta mais identificado com o panteísmo. Eu acredito que não existe um deus, acredito que tudo deriva do Universo, acredito numa grande “força” mas não acredito, que essa força seja consciente, e que julgue ou crie algo, porém acredito que ela é Onipresente, e que todos nós desde animais, até os planetas, são manifestações dessa força, desse fluxo, e também não acredito em bem e mal, acredito que tudo faz parte do UM e que, não é porque uma força, é considerada “destrutiva” que seja má, ela é só uma força que age num sentido. definições de bem e mal são definidas apenas pelos humanos, com o bem coincidindo com aquilo que é socialmente aceito e também coincidindo com quem esta no poder, e o mal é o que é socialmente negado, e também pode ser visto como uma oposição a esse poder. Bem é isso. Continuem o bom trabalho.

  7. Joao do Polo Norte

    Muito bom o episódio apesar da discrepância de conhecimento e principalmente de entendimento dos diversos conceitos abordados entre os membros da equipe , Pablo de longe leva o programa só enquanto os outros não parecem estar confortáveis com os assuntos abordados.

  8. O episódio foi bom, um problema talvez fosse o volume de conteúdo apresentado. A discussão sobre o conceito de religião poderia ser um episódio em si. E realmente houve uma dominação do tema por parte do Pablo, que tem um conhecimeto admirável mesmo, mas um ponto de vista mais embasado dos outros fez falta. Isso tornou o cast um tanto quanto cansativo. Uma edição mais dinâmica tornaria o cast mais atrativo pra muita gente, eu particularmente prefiro o formato atual, que elimina distrações desnecessárias.

    Comentando o cast em si, essa idéia de não poder matar pois deus estaria em tudo acaba levando a dilemas. Vale mesmo para células? Pior, ao comer certos frutos você está matando um embrião. Algo sempre vai morrer.

    Ciência é uma organização sistemática de conhecimeto obtido através de uma metodologia. É uma construção humana, com uma característica básica de que esse conhecimento nunca é absoluto, nunca podemos esquecer que é a interpretação humana do mundo, e ela sempre vai depender da acurácia e da precisão das ferramentas usadas pelo cientista para estudar o mundo que o cerca, além de, é claro, da percepção pessoal do cientista. Na metodologia está o motivo pelo qual eu não considero as ciências sociais como Ciência. A base do conhecimento científico está na experimentação controlada que irá confirmar, ou não, sua hipótese. Nas ciências sociais, por mais que você possa usar suas hipóteses para prever certos eventos, isso nunca poderá ser testado pela experimentação. Ou, quando pudesse ser testado, os limites técnicos e éticos não permitiriam isso. De forma alguma isso inferioriza as ciencias sociais. Mas há uma considerável distância entre o trabalho de um sociólogo, por exemplo, e o que um cientista faz. Vejo algumas ciências sociais fazendo uso da ciência como ferramenta (como a história e as ciências jurídicas), mas nunca elas sendo ciências em si.

    Esse é um assunto que me interessa muito, mas admito que ainda preciso ler muito pra poder argumentar com mais propriedade. Pena que estaria muito fora do escopo do Papo Lendário, adoraria uma discussão sobre o tema.

  9. Primeiro respondendo a pergunta do pablo no final do episódio: Sou pastafarianista (não praticante).

    Sobre o episódio, um dos pontos que mais me chamaram atenção foi a tentativa de chamar as mudanças das diferentes estruturas religiosas (se assim podem ser chamadas) em evolução da religiosidade.
    Eu particularmente não acredito nisso, e até o próprio episódio foi claro em mostrar que uma estrutura de pensamento religioso, por mais que se pareça com outra, não é uma evolução desta.
    Mas se este conceito de evolução não é verdadeiro, porque é tão comumente relacionado?
    Acredito que isso se deva a ligação da contemporaneidade com os conceitos de progresso.
    O que acham disso?

    Enfim, falei tudo isso para lançar alguns exemplos que se assumem como “o maior grau de evolução da religiosidade”.

    O primeiro deles é o, já citado no programa, ateu. Não que seja um ponto comum a todos os ateus, mas não se pode negar que muitos deles acreditam ser o que de mais evoluído se pode encontrar quando se fala sobre religião.

    Outro exemplo que tive contato ultimamente foi o espiritismo. Sempre fui ignorante aos conceitos da doutrina espírita, mas por alguns de meus maiores amigos serem adeptos dessa religião acabei por conhecendo um pouco mais.
    Se eu tivesse que resumi-la diria que é uma espécie de religião cristã baseada em dois grandes valores: O progresso e causalidade.
    Além disso, é muito comum dentro do espiritismo, pelo que pude ver, se falar que esta é a terceira revelação de deus (sendo que a primeira é feita por moisés e a segunda por cristo), mostrando-se assim como a evolução do cristianismo.

    Enfim, muitas outras religiões afirmam ser deste mesmo modo “evoluídas”. Seria isso um reflexo de que?

    Pode ser que eu tenha viajado nessa coisa toda que escrevi, mas é mais uma vez a minha opinião. Espero ter tempo de gravar um depoimento de voz para mandar para o episódio 50.

    Grande abraço!

  10. Salve, mitográficos.

    Mais um podcast/aula que me despertou muito interesse. Conhecia o conceito do Politeismo Monolatrico, mas não conseguia expressar direito seu significado (tampouco que tinha este nome) e o programa veio a calhar.
    Com relação aos comentários sobre a dinâmica, sempre achei o Papo Lendário um programa que merecia um momento só dele para ser escutado. Comparando com a maioria dos podcasts, o ritmo é muito mais lento e a atenção que se deve dar é enorme, para não cair em devaneios. É uma característica do programa que se for mudada, é difícil dizer se funcionaria tal a complexidade de alguns assuntos.
    Enfim, mesmo assim alguns cuidados precisam ser observados, independentemente da dinâmica, como o tamborilar no teclado, o clique nervoso do mouse e as respiradas asmáticas no microfone. 😀

    Abração.

  11. Desde o episódio sobre religiões estranhas que eu percebi uma necessidade do Leonardo em acreditar em algo , acho que o Pablo vai acabar corrompendo ele rs

    Acredito em um deus amoral, que não é bom nem mal, mas somente é. E Ele seria o principio de todas as leis naturais que existem, como a gravidade, que não é boa nem má, mas somente existe.

    Qualquer tentativa de explicá-lo com palavras só nos distanciaria dele. Qualquer tentativa de definir realmente sua essencia ou seus objetivos também seria inútil. Mas conforme evoluimos, melhoramos nossa percepção do que ele é.

    No meu entendimento, todos estaríamos inseridos no sistema criado por deus, cada pessoa seria responsável por sí, tendo livre arbítrio, mas que depende de leis pré-estabelecidas, como a gravidade, causa e efeito, etc.

    É um conceito muito baseado no budismo… O que nos acontece não é causado por deus para nos punir, mas efeito de uma causa que nós mesmos criamos (talvez no passado ou outras vidas quem sabe ?)

    Então o que podemos fazer é tentar entender certas leis, para usar a nosso favor… e ter responsabilidade, em vez de ficar jogando a culpa do que nos acontece nos deuses.

  12. Nossa.. fico aguns dias sem entrar aqui e os comentários viram quase-teses!!! (brincadeira, brincadeira, ok?)
    E a decepção do Leonardo com o fato da ciência não ser tão “neutra” assim é uma decepção que precisa se espalhar por aí..

    E vocês farão outros episódios aprofundando este tema, né? Porque é muito interessante e abrangente.
    Sobre a qualidade técnica: sim, o áudio não tava 100%, mas nada que atrapalhasse.

    E não entendo muito bem o que querem dizer com ter mais dinâmica no podcast. Pra mim, o Papo Lendário sempre foi um podcast pra ser escutado com calma, pausando à vezes, pra conseguir entender melhor os conceitos apresentados/usados, etc e tal. Não creio que o “problema” seja o formato, mas talvez a interação entre os participantes em alguns episódios.

    E pelo amor de Eru, não tentem ser “engraçados” de propósito!! Isso não é ser dinâmico, e não me parece ser o estilo de vocês.

  13. Caraca, depois de tantos comentarios gigantescos, hehe, vou fazer um geral sobre o que todos falaram até agora.

    Em primeiro lugar, realmente esse episodio teve bastante ruidos de fundo indesejáveis, infelizmente isso é algo de se controlar, mesmo muitos tendo sido limados na edição, dessa vez muitos passaram. Mas saiba que estamos cada vez mais trabalhando para que isso diminua.

    Segundo, não imaginava que o conteudo fosse ficar tão carregado quanto muitos tem dito. Talvez por ja ser o tema do qual mais curto, quem sabe entao no futuro nao tenha um novo episodio um tema relacionado? É algo a se pensar.

    O Pablo é sim de longe a pessoa que conhece mais do assunto desse episodio. Por isso ele acaba falando mais, mas mesmo assim cada participante tem sua importancia no cast! O Felipe conhece bastante sobre mitologia nórdica e tambem ajuda bastante a descontrair o podcast, Yamada tambem tem bastante conteudo principalmente com mitologia egipcia, Jessy alem de ser a visao feminina do cast, tambem conhece bastante sobre os conceitos do Campbell e sempre tem seu lado sarcastico.

    Quanto a dinamica, realmente não somos de fazer piadas toda hora, o cast é sempre só uma conversa. Por ter um tema sério e com bastante conteudo acaba tendo esse tipo de dinamica bem diferente dos outros casts por ai.

    E sobre as minhas “crenças”, por incrivel que pareça minhas “crenças” não sao tao diferentes da do Pablo em si! Só que eu nao sei me expressar tao bem quanto ele. Logo logo teremos um episodio (talvez nao do Papo Lendario) onde discutiremos melhor sobre esse assunto. Seria dificil ele mudar minha forma de pensar, pois sempre que conversamos eu acabo reafirmando minhas ideias, que na maioria são semelhantes às dele!

  14. Fala pessoal do Papo Lendário!
    Passei para dizer que foi um ótimo episódio, com muito conteúdo mas que me ensinou bastante sobre todos esses ismos.
    Também gostei muito de conhecer a história que o Pablo contou sobre a divisão do cristianismo.
    Valeu e abraço!

    PS: A Jessy nesse episódio ficou muda ou falava com o microfone no “mute”? Nem parece a tagarela do Animecast. Hahahahaha!

  15. Adorei este podcast de formas que nem sei expressar. A pesquisa e muito boa e me mantem interessado mesmo sem grandes firulas na edição. Parabéns +5 vorpal para vocês.

  16. Esse é um tema que daria assunto para horas e horas!! Adorei! Especialmente porque religião é um assunto que sempre acaba pintando nas minhas rodas de amigos. Religião e mitologia ;]

    Parabéns!

  17. Muito interessante o cast. Só uma coisa que se tem que tomar cuidado é com termos como “evolução” e primitivo, ainda mais quando se trata de temas controversos como religião.
    O primitivo que vocês colocaram é, creio eu, pra designar as religiões cujos primeiros relatos são mais antigos que de outras.
    No tentando este termo pode ser levado para o lado pejorativo, colocando estas como antiquadas ou mesmo desprovidas de cultura. É claro que não podemos aplicar adjetivos como estes às religiões. Não se julga uma religião pelo seu tempo de existência.
    Já o termo evolução é o mais perigoso. Classificar algo como mais evoluído que outro, ou mesmo a evolução de outro, acaba sendo dizer que a mais evoluída é melhor. Se classificarmos, por exemplo, o cristianismo como uma evolução do judaísmo, estaríamos necessariamente dizendo que o judaísmo é menos evoluído que o cristianismo. Isso é complicado. Poderia-se adotar outras palavras como modificação, mudança ou ramificação.
    Isso não serve só para as religiões, mas também para cultura, língua e qualquer outro assunto que sofre alterações ao logo do tempo e das civilizações.

  18. Bem, acho que não posso responder no que acredito, pelo menos não no que acredito de espiritual, pois não tenho guardo este tipo de fé.
    Eu acredito em tudo que pode ser justificado e que é logicamente fundamentado e coerente.

    Um ponto que eu achei interessante foi aquele que vocês falaram sobre ciência. Foi citado que as ciências humanas não seriam “ciência”. Mas pra falar a verdade, algo científico é algo que, para se tornar uma verdade, tem de passar pelo escrutínio do método científico e da comunidade científica. Só isso (pelo menos ao meu ver, se eu estiver errado me corrijam). E as ciências humanas também trabalham com o método científico, logo são ciências. Na minha humilde opinião, falar que ciências humanas não são “ciência” é simplesmente negar que o ser humano segue padrões que podem ser observáveis e até testáveis.

    Outro ponto interessante é o “reflexo espiritual” presente em todas as culturas da humanidade. Ou melhor, como e porquê a humanidade teria criado uma realidade espiritual e logo, as religiões. Explicando por cima… eu estou lendo um livro onde o -acredito que- filósofo Matthew Alper argumenta que a percepção da realidade espiritual foi um reflexo natural, criado pela pressão evolutiva da cognição. Basicamente ele diz que quando o ser humano adquiriu capacidade cognitiva para perceber sua própria existência e, consequentemente, sua inexistência (morte), ele precisou de um jeito para escapar da ansiedade causada por uma morte inevitável. Tal ansiedade se opunha aos reflexos naturais da preservação da espécie, até porque, do que adiantaria preservar a minha vida se ela, inevitavelmente seria finita? E mesmo que ela fosse super aproveitada, o quanto sua “finitude alegre” se compararia a eternidade? Logo, a realidade espiritual teria sido a ferramenta para escapar da ansiedade da morte.

    PS.1: É simples e absolutamente impossível explicar o argumento do livro neste pequeno comentário. Até porquê, deixei o ponto que eu considero o mais importante: que é a ansiedade como ferramenta da evolução. Logo, se alguém estiver interessado, pode ler o livro que se chama: “A Parte Divina do Cérebro”; ou pode me questionar ou me refutar quanto ao meu comentário.

    PS.2: Ótimo Pod. muito informativo e interessante.

  19. Um diferença entre o politeísmo e monoteísmo, é que o primeiro se desenvolveu na região do crescente fértil, onde o paisagem era diversificada, heterogênea, assim como seus deuses Já o segundo, surgiu com o povo (hebreus/judeus) que vivia numa paisagem desértica, onde não havia muitos elementos da natureza à sua percepção, logo se eles viam o mundo em uma só escala de cor, desenvolveram a crença em apenas um deus .

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