Papo Lendário #155 – Descobrindo o Islã no Brasil

Neste episódio do Papo Lendário, Leonardo, Nilda Alcarinquë e entrevistam Karla Lima, autora do livro “Descobrindo o Islã no Brasil”.

Veja como foi a pesquisa da autora.

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Padrim do Mitografias

11 comentários em “Papo Lendário #155 – Descobrindo o Islã no Brasil”

  1. Obrigado pelo episódio! Ótima entrevista e parabéns para a Karla pelo projeto e por todo o processo. Dei um pause aqui na parte em que a Nilda está falando sobre o ódio no Brasil, que ela acha que pode surgir esse sentimento em relação aos muçulmanos. Eu me envolvi recentemente em uma discussão em um determinado post no facebook sobre imigrantes e eu fiquei assustado como a “opinião” sobre os muçulmanos e sobre o Islã já está formada no Brasil, e como esse ódio (e óbvio, o desconhecimento) já existe e está constantemente sendo disseminado na imprensa e nas redes sociais. Fico feliz em saber que iniciativas como a da Karla, de vocês, do Projeto Humanos e outros buscam quebrar esses preconceitos e contribuir para elucidar as pessoas para que não tenham tanto ódio e desconhecimento sobre minorias.

    Ah, vocês tem irão fazer mais episódios sobre o Islã ou sobre civilizações pré-islamicas? Estou bastante entusiasmado e curioso sobre esse tema 🙂

    Valeu!

  2. Um dos melhores episódios do Mitografias sem dúvidas, mostrar a riqueza e diversidade em outra perspectiva é sensacional. Com certeza irei procurar o livro e estudar mais sobre o assunto.

    1. Opa! Que bom que curtiu! Atualizei o post colocando o link da própria editora, apesar que nas livrarias grandes é fácil de achar também! Já estamos com mais episódios assim e com praticantes, logo lançaremos. Fica aqui a dica pra vc estudar sobre Sufismo, pelo que vejo é o lado mais mistico do Islã.

  3. Eh pessoal, vcs são demais neh? Karla que trabalho lindo, parabéns! Nilda e Leo, obrigado pela coragem. Sim, é coragem. Quem sai da caixa do preconceito, em busca da empatia para mim, tem a coragem, a força de agir com a curiosidade, interesse genuíno no próximo. Karla, para mim, vc é uma musa de inspiração! Queria eu ter feito o que você fez, vou lutar mais forte, para ter a coragem e força de organização e trabalho que você teve! Muito legal pessoal, parabéns a todos!

  4. Peraí… o que ela fez foi um trabalho de reportagem ou de relações públicas?

    Além do mais, o micro-resumé dela no final é praticamente um estereótipo… mas depois vem com o papo que fez o trabalho como uma folha em branco?!

    Desculpe, pessoal, mas sou mineiro demais para engolir isso. Mesmo sabendo que os muçulmanos aqui no Brasil são de boa, sou obrigado a trucar.

    Uma pena, pois enquanto agirmos como militantes ou crédulos, não discutiremos o Islã e seus filhos (como o islamismo) com a profundidade e seriedade que o tema merece e exige.

    Desculpa aí a pedrada, mas feedback negativo tem seu lugar. Entendo que seria difícil ou mesmo indelicado questionar a convidada, mas alguém tem que fazê-lo.

    1. Se você esta duvidando da autora, aconselho ler o livro então. E também conhecer e conversar com muçulmanos de pensamentos diferentes para analisar a relação do que é mostrado. Foi isso que eu fiz.

    2. Seja mais claro, militante e crédulo em que? Pois isso esteve distante da proposta desse episodio. E questionar está corretíssimo, mas é preciso ter uma base para poder questionar, por isso de minha resposta anterior.

      Até porque se você acha que o que foi mostrado aqui não teve profundidade e seriedade.

      1) Profundidade: Claro que seremos mais profundos em futuros episodios, com praticantes da religião, o foco aqui foi o livro/pequisa/visão de quem esta de fora.

      2)Se não teve seriedade então você parece invalidar a informação contida aqui (e por tabela a do livro), os contatos que são possiveis de se fazer com a comunidade muçulmana (tanto que já teve ouvintes entrando em contato comigo e com a autora atras de mais informações que citamos no episodio, e outros agradecendo pela divulgação da religião). A informação que se é possivel conseguir (eu mesmo que pesquisei sobre o tema aprendi mais com o episodio e livro), alem do relato de experiencias mostrada nisso tudo.

      Enfim, sua critica é bem vinda (senao eu teria apagado, e dificilmente faço isso), mas me sinto obrigado a responder dado o fato que você parece não ter absorvido o que tentamos passar, o que é uma pena pois parece que para um ouvinte o episodio foi em vão, pelo menos para outros ouvintes não foi.

      Obrigado pelo comentario.

      1. O trabalho ficou claramente incompleto e enviesado, já que este parece muito mais interessado em proteger o Islã(.br) do que desvendá-lo. Sim, desvenda, mas basicamente só tira os véus dos lugares que deixam seu alvo mais bonito ou inócuo. O viés carregada da autora contamina o trabalho. Neste sentido, faltou no mínimo, no mínimo, um orientador mais rigoroso.

        Sim, houveram contrapontos, como o da vestimenta ou da doação de órgãos e sangue, mas estes eram simplórios e/ou flertavam com a demagogia… E daí volto à falta de profundidade que decorre da falta de seriedade por não levantar contrapontos… hmmm… err… sérios.

        Por exemplo, no contraponto da vestimenta, a resposta *sugere* algo na linha de que mulher ocidental se enfeita para os homens. Entendo que esta é uma perspectiva de algumas pessoas deste meio, que a mesma nos foi simplesmente transmitida (ok, é um trabalho de reportar, afinal) e que não reflete a opinião da autora, mas… mas… sério mesmo?! Fim da história?!

        Desculpa, mas eu não consigo deixar isso passar batido.

        Talvez tenha sido exatamente pelo monstro da expectativa que me decepcionei, já que esperava um papo sobre Islã há tempos. Curto bastante o assunto e sei que existem coisas muito bacanas que merecem ser divulgadas. Existe muita sabedoria e riqueza lá, mas também armadilhas. Enfim, ainda aguardo uma série sobre o assunto e de preferência algo com uma pegada mais mitológica/mística/histórica/psicológica/cultural, que é onde vocês brilham.

        Para não acharem que sou apenas mais um minion barato do Pat Condell, deixo um documentário fofo https://youtu.be/ptHdmw57rzM

        1. “O trabalho ficou claramente incompleto e enviesado”. Qual trabalho, o cast ou o livros? Pois na boa, ambos mostraram o que pretenderam mostrar.

          “esperava um papo sobre Islã há tempos” Exatamente ai q você errou, em nenhum momento falamos que esse seria um episodio especificamente sobre Islã, e sim sobre a obra da autora, que nem mesmo esse é sobre o Islã em si, e sim sobre como é a vivência e opinião das pessoas praticantes daqui do Brasil (São Paulo).

          Sendo assim aconselho (digo aconselho pois falo isso de boa), a entender o objetivo dos episódios para não achar que faltou algo que de fato não fizemos questão de passar.

          É uma pena vc ficar decepcionado, enquanto outros ficaram empolgados com a vinda de futuros episodios do tema, pois sendo ouvinte do cast vc deveria saber que dificilmente tratamos uma religião em apenas um unico episodio. Nenhum episodio por si só até hoje foi profundo o suficiente, por isso estamos a 7 anos fazendo isso.

          Assim que der eu assisto o video, valeu pelo link.

  5. Salve pessoal do Mitografias! Suavis?

    Mais um episódio muito bom, e o mais interessante, a entrevista visou por desmistificar que os adeptos do Islã não são aquilo que a midia pinta, que há muito mais por detrás da história que não é contada do que a que significantemente é. Gostei bastante, por isso sempre curto ouvir o Mitografias – Papo Lendário. Sempre há alguma coisa nova do que pensar.

    Agora, lendo os comentários abaixo, vi que um acabou errando na interpretação da informação passada no episódio, pois não me lembro de, em nenhum momento, ter ouvido que a autora deu mais voz às mulheres do islã do que as mulheres ocidentais, ou mesmo que elas se “enfeitem” demais. Muito pelo contrário, ela traçou paralelos entre as duas culturas (a islâmica e a cristã) de maneira leve e que todos pudessem entender que o islã não é esse bicho de sete cabeças.

    No mais, parabéns pelo episódio e até o próximo comentário.

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