Papo Lendario #41 — O Feminino Sombrio

Nessa edição do Papo Lendário, Leonardo Mitocondria e Pablo de Assis (nerdexpress, metacast) com a convidada especial Jessy conversam sobre o Feminino Sombrio.

Descubra como era o mundo dominado pelo matriarcal

Veja como o patriarcal subjugou o matriarcal e as consequencias disso.

Aprenda quais são os elementos ligados ao feminino.

Entenda certos conceitos obscuros sobre sexo e homossexualidade.

Veja quais deusas estão ligadas ao matriarcal e quais estão com o patriarcal.

Saiba quais são os arquetipos gregos do casamento.

Esse episódio é dedicado a todas as mulheres que ouvem o Papo Lendário, parabéns pelos 365 dias, pois vocês merecem mais do que só um dia de comemoração!

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Padrim do Mitografias

35 comentários em “Papo Lendario #41 — O Feminino Sombrio”

  1. PERA AI PERA AI… acordei agora a pouco, coloquei o cast no celular e deixei tocando enquanto tomava banho…
    Deixa eu ver se entendi… Lilith foi criada a partir do “sedimento das plantas e animais, ou seja material organico em decomposiçao”, ou seja, plantas e animais mortos e merda? É isso mesmo Divindade?… Depois a mulher sai por aí parindo mil demonios por dia, e ninguem sabe por que… Que chance isso tinha de dar certo??!! EPIC FAIL Divindade…

    Vou ouvir o resto do cast no caminho pra facul, depois volto e comento o resto… (ouvi 20 min só ‘-‘ )

  2. O sistema economico por si só é uma visão patriarcal certo? (pois pelo simples fato de existir o dinheiro, não existe igualdade entre as pessoas). Tem muito economista que tem certeza que o sistema monetario atual está com os dias contados.. Isso seria uma indicação do fim do sistema patriarcal ou o “start do fim”?
    Durante o cast vcs se perguntaram o que estaria modificando a visão de sociedade… E deram como exemplos dessa “modificação” o fato de que começa a existir uma igualdade entre os sexos, uma aceitação de relações homoafetivas e a aceitação das relações sexuais por prazer.
    Na minha opinião a procura por igualdade é uma resposta natural a desigualdade. Talvez uma proteção da especie(?). Fato é, que as maiores desigualdades de hj em dia, tem em suas raizes a “ditadura do dinheiro”…
    Enfim, me estendi um pouco, mas essa é minha area de atuação, e senti falta de vcs falando algo sobre isso no cast. ^^
    Abraços.. E bem vinda Jessy!
    PS 1 – 01:32:00 – “O bom dos deuses gregos é que eles não são maquinistas” hahahahahaha!!
    PS 2 – aguia de zeus, cavalo de poseidon.. e hades, qual animal está ligado a ele? cachorro de tres cabeças? (se for, hades é mais foda ainda!!!)

  3. @Duan, essa questão da economia é controversa. A gente pode considerar a troca como um sistema de economia não-monetário e que existia em sociedades matriarcais. E o dinheiro em si não mostra desigualdade.
    E outra coisa, igualdade em si não é característica do matriarcado, mas sim a tolerância e aceitação ao diferente. A igualdade é a forma como o patriarcado tem para unificar os ideias, tornando o diferente igual ao seu e assim, elimína-se o diferente. Mulheres tendo os mesmos direitos que o homen não é sinal de matriarcado mas sim de força patriarcal pois ele conseguiu eliminar a força do feminino tornando-o igual ao masculino. A igualdade ainda é uma forma de dominação que é completamente diferente de ser tolerante com o diferente…
    São situações sutís e que podem ser de difícil compreensão, principalmente porque não estamos acostumados a pensar dessa outra forma…

  4. Excelente episódio!

    Gosto muito mesmo do Papo Lendário, tanto que quando sai, ele fica em prioridade na lista de podcasts para ouvir.

    Mas neste vocês se superaram (na minha mais humilde opinião de ouvinte). Vocês colocaram as informações sobre o “feminino sombrio” de uma forma que não se encontra em qualquer lugar por aí.

    Esse é um daqueles podcasts que devem ser revisitados periodicamente.

    Uma curiosidade: no Japão os chifres também são sinônimo de força e poder. Nos capacetes dos samurais e shoguns eram comuns os adornos em formato de chifres, e quanto maior o chifre, mais poderoso (em tese) deveria ser o samurai.

    Isso se vê de certa forma na saga da família Ultraman. O pai Ultra tem chifres gigantescos e ele é, nessa “mitologia”, o mais poderoso guerreiro de todo o povo Ultra, como se pode ver nesta imagem: http://www.flickr.com/photos/isvin/2886475749/

    Parabéns pelo podcast, excelente como sempre!

  5. Cliff Bernaldo (clifiel)

    Gostei muito desse episódio, e também gostei do tamanho, deu para despejar bastante conteúdo….

    Continuem com esse trabalho…

    A participação da Jessy foi muito legal ela “manja bem” e poderia voltar mais vezes 🙂

  6. Gostaria que vocês tivessem uma plateia aplaudindo vocês de pé, assobiando e mais aplausos.
    O cast foi um dos melhores, gostei bastante desse episódio, fala mais sobre o q as mulheres sentiram, e com o tempo como uma opção ou por necessidade de ficar em casa pra cuidar do filhos e da platação, foi se transformando em um pensamento machista de que a mulher deve ficar em casa por que é o lugar dela, concordo com os pontos que vocês esclareceram.
    Muito bom o cast e só tenho a agradecer.
    Sugestões: Vocês poderiam dar um tempinho pra convidada especial fazer o jabar dela, pra ela deixar site, twiter, ela tem opiniões muito boas, vocês poderiam chamar ela mais vezes, ela é muito engraçada, gostei da participação.
    Abraços

  7. Muito bom o episódio, só lembrando que fizeram uma pequena confusão
    Hades é o irmão mais velho, Zeus sim é o irmão mais novo.

  8. Bem, depois de ouvir todos os episódios só tenho algo a dizer: Parabéns por falar de assuntos tão interessantes.
    Sobre este episódio que beira a perfeição, eu deve agradecer: Obrigada.
    A tese do Pablo é muito interessante, tive vontade de lê-la e as questões levantadas neste episódio abrem chances para ainda muitas discussões. Episódio muito bem editado, papo muito interessante e a Jessy poderia voltar mais vezes, é muito interessante a opinião e a forma de se colocar dela.

  9. Olá Pessoal, parabéns por mais um brilhante podcast. Gostaria de fazer algumas considerações:
    – O livro “As deusas e a mulher: nova psicologia das mulheres” de Jean Shinoda Bolen separa as deusas em três grupos: As Invuneráveis (DIANA, ATENÁ, e HÉSTIA) por não se deixarem dominar por nenhum homem; As Vulneráveis (HERA, DEMÉTER e PERSÉFONE) que se casaram e o terceiro grupo é formado apenas por AFRODITE, pois ela foi a única que conseguiu mesclar estes dois grupos. O livro é fraquinho, mas a separação é bem didática e interessante.
    – Perséfone, as vezes parece ser subestimada por seu histórico de rapto, no entanto, ela aprende a lidar com os dois mundos, e obtém o melhor de cada um destes.
    – Sempre achei que Zeus, Hades e Poseidon fossem trigêmeos.

  10. Ola pessoal acabei de ouvir o podcast queria dizer que vcs estao de parabens adorei o cast ficou muito bom teve muita filosofia + ficou muito bom pq eu adoro filosofia tambem 🙂 vcs abriram a minha mente fico muito acradecido por te me explicado muitas coisas que eu tinha duvidas 😀

    Parabens ! otimo trabalho, Abraços!!!

  11. Olá amigos, muito bom o episódio, legal mesmo! Principalmente na parte onde afirma o visual masculino ou feminino que o homossexual é obrigado a ter, para ser aceito dentro do seu grupo.
    Sempre me perguntei o motivo disso, e sabemos que a discussão vai longe….
    De qualquer forma, a cada programa tenho mais vontade de ser psicólogo… Seu malas… 🙂
    Obrigado!!!!

  12. Eu ouvi 9 vezes esse podcast, e não se ofendam ainda pode melhorar, o som de Pablo é baixo e abafado, pra ouvir ele com fone de ouvido é difícil, o som de Leonardo e Jessy estavam muito bons, quanto ao conteúdo achei ótimo, tanto que recomendei para meus melhores amigos, porém uma outra coisa que acho que seria legal é se os episódios com mais de 90 minutos fossem divididos em duas partes, assim poderíamos ter episódios duas semanas seguidas.
    Uma coisa que gostei muito foi que com a presença da Jessy o clima ficou mais solto, mais descontraído, às vezes vocês entram num clima de seminário em sala de aula que é boring to death, falando nisso o Felipe Nunes tem feito falta, ele sempre tem participações interessantes e ajuda, também, a dar uma melhorada no astral do podcast, eu fico sempre com vergonha alheia quando um de vocês faz uma piada e o outro simplesmente ignora e continua falando, e o que contou a piada dá um risinho amarelo e segue em frente, neste isso pareceu que aconteceria de novo mais aos poucos a Jessy fez vocês ficarem mais desinibidos e foi bem divertido, além de informativo como sempre, achei curioso uma garota falar de sexo sem constrangimento em um podcast apresentado por homens, e fazer piadas que nunca ouvi de vocês, será que isso mostra que vocês são nerds roots, nerds de raízes. 😛
    Se eu fosse dar nota para o episódio seria um 9 para o conteúdo e 7 para a edição, apresentação, um 8 merecido

  13. Assino embaixo, um dos melhores, senão o melhor.

    Parabéns.

    PS: Reforço o coro dos interessados em ler a tese do Pablo. Mestre Plablo, expõe a tese aew!

  14. Vocês podia anexar a Jessy no podcast hein? Já conhecia ela do animecast e nao sabia que ela entendia de mitologias também. São raros os podcasts onde o Pablo não faz um monólogo (Quase só ele que fala! haha)

  15. Ouvi novamente este podcast e achei interessante a ligação da compulsão com o feminino reprimido, visto que, normalmente se liga a questão da falta do limite, representada pela imagem do Pai. Gostei muito deste episódio, principalmente da parte em que vocês diferenciam uma sociedade patriarcal da matriarcal, no entanto, as amazonas, não eram uma sociedade com características mais patriarcais?

  16. Excelente ouvir vocês nesta mitológica travessia em busca do entendimento sobre os padrões que nos limitam na busca do legítimo prazer. Vamos TRANSgredir para ter mais, Ou é só REgredir? Abraços em todos,

  17. Amei o post! Adoro o feminino sombrio! Existem tantas, mas tantas histórias dúbias a respeito das mulheres e como a mitologia foi usada para rebaixá-las mais e mais que daria para ficar horas e horas falando sobre isso! rs

    Quanto a Lilith, existem relatos sobre esta Deusa na Arcádia, Mesopotamia e na Babilônia. Vale dizer também que nas primeiras histórias, há referências à uma Lilitu, sendo que em seu nome, Lil significa “Espirito”, “vento” ou “Sopro”. Há outras referencias à serer camados Lili que também teriam versões femininas e masculinas e, porsteriormente, com a mistura de povos e mitologias, adiquitiu a forma da nossa conhecida Lilith.

    Nas imagens cristãs onde a serpente é retratarda como um ser com corpo de Cobra, seios e asas, esse ser também pode ser atribuído às Lilims, deres criados de Lilith quem, mais tarde, serviu de referencia para as Lamias gregas.

    E só mais um adendo ao que a Jessy falou: quanto à Mãe de Jesus ser “Virgem”, antigamente, em muitas culturas, “Virgem” era aquela que não tinha nanhum filho e nnao aquela que nunca fez sexo. A conotação de “Virgem = Intocada” veio entre 300 e 500 anos depois que o Cristianismo já havia sido criado.

  18. O melhor episódio até agora pra mim, sendo um dos melhores que eu já ouvi em todos os podcasts. Por quê eu digo isso? Porque esse me colocou pra pensar.
    Por ex, eu sou formado em cinema e fico cansado quando ouço podcasts sobre análises de filmes onde os envolvidos versam sobre sinopse + equipe técnica + elenco + bastidores + orçamento + arrecadação + gosto pessoal. Estou cansando somente de casts informativos, isso eu acho no wikipedia. Eu gosto quando ouço casts que me colocam pra pensar sobre uma cena de um filme, no caso citado acima.
    No podcast de vocês, o mitografias me coloca para pensar, e esse foi o episódio em que eu mais refleti, em diversas questões da nossa sociedade.
    Parabéns ao meu xará que sempre manda bem.
    Grande abraço a todos,

  19. Olá a todos do Mitografias! =D
    Sou ouvinte do podcast a pouco tempo, mas já virei fã e considero uma das coisas mais inteligentes q já escutei em termos de podcast =) esse episódio então é maravilhoso…acho q é o tipo de assunto q deveria ser trago à tona de tempos em tempos em tudo oq é mídia, pra ver se a sociedade se toca e fica menos doente…rsrsrsrs pena q os crentes não iam deixar :/
    Mas brincadeiras a parte, queria comentar sobre oq vcs falaram sobre os chifres, por ser um motivo de chacota hj em dia. Li uma explicação a um tempo atrás q achei muito interessante, e fez bastante sentido. Dizem q a origem dessa piadinha de chifres/homem traído tem origem nas guerras de roma contra os povos celtas. Era comum naquela época os querreiros celtas usarem chifres nos seus elmos, por mais rústicos q fossem…pois representavam força, virilidade, poder, como vcs mesmo lembraram. E tb era comum, quando aconteciam as guerras e as mulheres ficavam na aldeia sem seus maridos, elas se valerem de “cortesãos” para satisfazerem suas necessidades sexuais. Pelo oq eu li era uma prática comum…o marido foi pra guerra, então não tinha problema nenhum ter relações com outros homens q ficaram na aldeia.
    Sabendo disso, os romanos, que nunca aceitariam esse tipo de comportamento, começaram a fazer chacota dos guerreiros celtas, associando seus chifres com o fato deles serem “traídos”. Teria sido assim q começou essa piadinha de chamar os outros de “chifrudos”.
    Não lembro ao certo onde li isso, mas enfim, fez sentido pra mim 🙂 oq vcs acham?
    Um abraço e continuem o ótimo trabalho!
    Y

  20. Para a convidada Jessy, materialismo é diferente de consumismo. O
    “senso comum” usa o termo materialista como quem é apegado em coisas materiais. Acredito que este termo foi influenciado pela religião pois para ela toda matéria foi criada por um ser superior, por isso denegrir o materialismo e reduzir a um aspecto mesquinho como o consumismo. Já para os materialistas tudo tem um desdobramento partindo da matéria, descartando assim DEUS! Espero ter contribuído.

  21. Fábio Fontana de Souza

    Estou ouvindo todos os episódios desde o começo, mas esse achei espetacular, serviu para unir mais alguns cacos para entender melhor de onde derivam alguns conceitos da filosofia e da concepção científica. Gostei muito do conceito do feminino reprimido aflorando como patologia, no caso compulsão.

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