Papo Lendário #144 – Introdução ao Mundo Africano

Neste episódio do Papo Lendário, Leonardo, Nilda Alcarinquë e Pablo de Assis conversam sobre a cultura africana

Entenda como é importante valorizarmos nossas raízes africanas.

Veja algumas palavras vinda da África.

Saiba qual foi a mudança do MEC para o ensino quanto a cultura africana.

LINKS

Influências Terminológicas da Cultura Iorubá na Língua Portuguesa

Diretrizes Curriculares Nacionais

Comida Historica – episodio 2 – A Feijoada é Brasileira?

Intolerância religiosa

Estudante agredida

Traficantes proíbem Umbanda e Candomblé

Juiz decide que Umbanda e Candomblé não são religiões

————————————————————————————————————————————————————————–
Padrim do Mitografias

28 comentários em “Papo Lendário #144 – Introdução ao Mundo Africano”

  1. Em primeiro lugar, parabéns pelo tema abordado.
    Uma pequena correção: quem convenceu a atriz Nichelle Nichols a permanecer em Star Trek foi Martin Luther King, e não Whoopi Goldberg.

    Falando sobre o preconceito com relação a religiões afro, quando criança frequentávamos um centro espírita, mas éramos orientados para que, nas reuniões de família, disséssemos que frequentávamos a igreja católica.

    Já adulto, e evangélico, estava estudando sobre religiões, e comprei um livro chamado “Os Deuses da Umbanda”. Meu irmão mais novo colocou fogo no livro, sem nem ao menos saber que o mesmo trazia uma abordagem evangélica sobre a Umbanda.

    1. É verdade, Edson! Confundi os personagens porque estava me lembrando da história contada pela Whoopi… No caso, A Nichele estava com dúvidas e o MLK disse pra ela ficar pois ela conquistou um espaço que negro algum havia conquistado até então e ela ficou. Anos depois a Whoopi falou com ela e disse que foi o fato de vê-la na televisão que a inspirou a ser atriz. Inclusive, por conta disso, ela se convidou para fazer um personagem na Nova Geração e disse aceitar fazê-lo pelo cachê dos demais atores, por mais que ela tivesse já um Oscar. A história toda é bem bacana! 😀

  2. Como disse o Leo, dando um ataque de oportunidade, esses dias terminei uma série sobre os Orixás da etnia Iorubá. Fazia uns 2 anos que estava nessa pesquisa e estava procurando uma maneira de como representá-los, de uma maneira que não ficasse nem tem ligado no esteriótipo e que também não fosse desrespeitoso para com a religião em si, que por si só já é bem mal vista.

    O projeto chama Infinito Olorun
    https://www.behance.net/gallery/40100755/Infinito-Olorun

  3. Henrique Tavares

    Pessoal, até quando posso mandar meu email para a promoção do Sentimentos à Flor da Pele? Ainda não consegui ter tempo de concluir o meu 🙁

  4. Cliff Rodrigo Silva

    Ótimo programa! Sou professor de história há 10 anos e digo que a lei existe apenas no papel, pelo menos nas escolas que trabalhei. A Cultura e história africana não são abordados na escola – com exceção do Egito- e o material didático não trata sobre esse assunto e, quando o faz, é de uma maneira rasa e porca. Durante a minha graduação tive a disciplina de história da África e, em seguida cursei um ano de Cultura, história e re eligião africana na USP, justamente para atender ao filão que, imaginei, seria criado com a lei. Uma pena que ainda estejamos restritos a Egito nas escolas. Um adendo a um comentário feito no podcast: existe uma bibliografia em português sobre história e Cultura africana, inclusive sendo produzida por brasileiros. Não sei mensurar se muita ou pouca, mas ela existe. Inclusive, o cento de estudos africanos da USP publicava até uns anos atrás, uma revista acadêmica exclusiva sobre África. Existe bibliografia e existem profissionais pra ensinar o conteúdo. O que não existe é um material didático decente. Parabéns pelo programa e abraços.

    1. Salve, Cliff!
      Você tem esse percurso sendo professor de história, e ainda encontra dificuldades… agora imagine professores de outras disciplinas, mesmo próximas, como literatura ou geografia? E aqueles professores de outras disciplinas mais distantes, como física e química, como eles podem fazer?

    2. Nilda Alcarinquë

      Olá Cliff!

      Será que você teria o nome desta revista exclusiva sobre a África?
      Muito material passou a ser produzido, como você falou, mas boa parte dele fica restrito aos círculos acadêmicos ou revistas especializadas e nem sempre consigo encontrar este material.
      Já tive acesso a muitos artigos, textos e livros, e ficaria muito agradecida com a indicação desta revista ou outro material que conheça.

      Abraço

  5. Esse episódio foi bem legal. Estou ouvindo novamente com minha mãe. Gostei da lista de palavras, algumas eu já conhecia, pois assim como a Nilda, sou bem curiosa e leio sobre muita coisa. Essa série de vocês promete ser muito boa mesmo! Se precisarem de material da parte de religião, me procurem, pois tenho um livro que aborda o tema e posso providenciar material de apoio. 😀 Abraços a todos e saudades de vcs! Aliás, estava vendo agora, só falta conhecer pessoalmente o Yamada, da equipe fixa do Papo Lendário! 😀

    1. Oi Pri!! Valeu por ter gostado! 🙂 E quanto ao material, vamos precisar sim, todo apoio sempre é bem-vindo, me diz que livro é esse.

      1. O Livro das Religiões, traduzido por Alexandre Bruno, da Globolivros, que é uma publicação com vários autores e fala sobre muitas religiões! Algumas eu sequer imaginei que existisse, a diagramação é bem bacana. Tenho usado como consulta e leitura aleatória. Comprei ele porque tinha um material rico sobre o islamismo, mas aí acabei lendo sobre crenças primitivas e nem peguei essa parte para ler. Link da capa: http://www.livrariacultura.com.br/p/o-livro-das-religioes-42232418

  6. Augusto Tenório

    Concordo com o que Leonardo disse. A uns 2 ou 3 anos, comecei a estudar mais história da África e da Ásia (principalmente Indochina). Absurdo como eles têm história, bem mais do que a Europa. o Que Nilda falou sobre os reinos e dinastias da África subsaariana me lembrou algumas pesquisas. E só fui atrás desses povos porque queria me basear neles para algumas escritas que tenho feito.

    Ontem fui ao Museu do Estado de Pernambuco, descobri que Henrique Dias (um dos “heróis” da expulsão holandesa), e que dá nome à Rua onde está a Fundação Joaquim Nabuco, era negro…

    * O mesmo vale para a mitologia dos índios americanos (e brasileiros, principalmente).

    Augusto Tenório, 30 anos, Recife-PE

  7. Eu trabalho em um Sistema de Ensino que vende material didático para todo o país. Existem escolas católicas que não adotam o nosso material porque entre eles está um livro sobre a História da África. Ainda tem esses pequenos percalços no nosso país.

    1. O mais engraçado é que um dos maiores doutores da Igreja, Santo Agostinho de Hipona, era africano… ignorar a história da África é ignorar essa história também…

  8. Episódio aguardadíssimo por mim e mais do que pertinente de soltar agora. Aguardo ansiosamente pelos próximos.

    Tenho um amigo que é sacerdote no candomblé, por isso tive um contato bem próximo da religião. Vamos ver o que vocês estão reservando pra gente.

  9. Queria muito conhecer a cultura desse continente e achei voces, que coisa maravilhosa, ótimo podcast!

  10. O programa ficou excelente, a parabéns!

    Se alguém tiver interesse em estudar mais sobre, a UFJF abriu ano passado um curso de especialização História da África. A primeira turma se forma agora no fim do ano, e em breve já devem ser divulgado novos editais.
    http://www.ufjf.br/posafrikas/

    E pra quem se interessar, nessa pasta do google drive estão os textos usados no curso até o momento:
    https://drive.google.com/drive/folders/0B8MSsTYwVy-Xc3psMFV0N29CajQ?usp=sharing

    Abraços!

  11. Pra quem se interessar , existe o documentário chamado Atlântico Negro – Na rota dos Orixás. Que fala muito sobre a herança do continente africano no Brasil e como também o Brasil influenciou na cultura e religião de alguns países da África.

Comentários encerrados.