Papo Lendário #89 — Entre Dois Mundos

Nesse episódio o Papo Lendário Leonardo Henrique, Pablo e os convidados Andrei (MundoFreak) e Carlos Machado (FuturAntiqua)comparam as culturas e religiões orientais e ocidentais.

Entenda como e porque a religiões ocidentais são tão diferentes das orientais.

Veja como os deuses ocidentais são retratados.

Ouça sobre a Hipótese de Gaia.

Musica Final: Best of Both Worlds — Van Halen

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Padrim do Mitografias

11 comentários em “Papo Lendário #89 — Entre Dois Mundos”

  1. Resumindo: ÉPICO!
    Incrível como o PL tem as mesmas opiniões que eu sobre religiões e filosofias de vida.

  2. A questão dos hebreus terem sido perseguidos várias vezes (Egito por xemplo) e posteriormente os cristãos terem sido perseguidos pelos Romanos, uma vez que Cristo, tinha além de uma mensagem religiosa, uma mensagem politica.
    Será que isso não influenciou nessa questão do pensamento “dominante” nessas religiões ocidentais?

  3. O autor, o Jerome Bixby, escreveu “Mirror, Mirror”… o melhor episódio da Série Clássica de Star Trek. O personagem com o qual mais me identifico é interpretado pelo John Billingsley, que fez Enterprise, e o David Lee Smith é perfeito, embora tenha feito Voyager! (e eu mandei o primeiro comentário antes de ouvir todo o cast)

  4. Gostei muito desse episódio, só senti falta de falar da mitologia africana. Conheço só um pouquinho dela, mas sei que não há uma dualidade, os orixás tem características que não são boas ou más em si, mas que devem estar em equilíbrio.
    O filme “The Man From Earth” é ótimo!

  5. É verdade Carol, citamos os egipcios, mas africano em questão (orixás e etc), não citamos, não será que eles poderiam ser um terceiro tipo (como o Pablo imaginou os povos da America)? É algo a se refletir, pois não conheço muito, mas sei que eles não são divididos em bem e mal como o europeu classico.

  6. Na verdade, o padrão mítico dos deuses – ou orixás – africanos entra no mesmo padrão mítico dos politeísmos ocidentais. Não sei quanto da mitologia egípcia influenciou o restante da África, mas sei que a construção mítica dos deuses africanos é bem parecida com a dos deuses gregos. Essa questão de dualidade é uma consequência da civilização, mas não está na base de tudo. Tanto é que mesmo entre os gregos, o bem e o mal eram bastante relativos aos valores de cada povo. O mesmo pode ser pensado para os africanos… A gente inclusive já fez um episódio sobre isso há bastante tempo: https://www.mitografias.com.br/2010/06/papo-lendario-23-escolha-o-seu-lado-ou-nao/
    O que acontece é que a adaptação do cristianismo das religiões e mitos africanos fez com que muitos deles fossem vistos como “maus” ou demoníacos, quando não eram… Por exemplo, Exu, orixá das encruzilhadas e dos problemas é análogo a Hermes ou Mercúrio, também deuses das encruzilhadas! Mas esses deuses grego-romanos passaram a ser venerados por outras formas, como pelos alquimistas, por exemplo e não foram tão demonizados assim… Mas a forma de pensamento e desenvolvimento mítico é bem parecida…
    🙂

  7. Olás!

    O assunto é fascinante e dá vontade de comentar tudo o que foi abordado, mas vou me conter e ficar com alguns tópicos:

    – Sobre o tamanho do Oriente: ficou claro no episódio que o Extremo Oriente é o que é mais “estranho” e diferente da nossa cultura ocidental, e o que atualmente ao escutar a palavra “oriente” logo nos vem à mente os países do leste asiático. E este é grande, mas com certeza é menor que o “ocidente”.
    Geograficamente boa parte da Europa, África e toda a Ásia está no oriente, mas culturalmente chamamos de ocidente a Europa a maior parte da África, e de oriente próximo a parte da Ásia que faz fronteira mais direta com este “ocidente”ou então era conhecida desde tempos ancestrais pelos povos europeus.

    – Sobre a questão de uma possível invasão militar oriental no ocidente: ela já ocorreu anteriormente, na época das invasões mongóis e depois com o domínio muçulmano de boa parte da Europa, e só ajudou a reforçar as identidades e religiões locais.
    Inclusive durante a invasão mongol na Rússia pertencer à Igreja Ortodoxa Russa era um sinal de que não se estava do lado do invasor, apesar dos mongóis não terem tentado impor sua cultura. O que também é mais uma explicação para o fato da Rússia e depois da URSS, se identificar muito mais com a cultura européia do que com a oriental (digo mais uma porque há outros fatores históricos)

    – Sempre achei que houvesse alguma relação entre a tentativa de implantação do monoteísmo no Egito antigo e a origem do judaísmo, mas não havia me passado pela cabeça que a crise política e guerra interna que isto causou com a falta de tolerância para com outras religiões. É algo que dá o que pensar….

    bem, por hoje fico por aqui

    abraços

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